Hugo Rafael Chávez Frías (Sabaneta, 28 de julho de 1954) é um político e militar venezuelano. É o 53º e atual presidente da Venezuela. Como líder da Revolução Bolivariana, Chávez advoga a doutrina bolivarianista, promovendo o que denomina de socialismo do século XXI.[1] Ele é também um crítico do neoliberalismo, da globalização, e das relações exteriores dos Estados Unidos.[2]
Um oficial militar de carreira, Chávez fundou o Movimento Quinta República, da esquerda política, depois de capitanear um golpe de estado mal-sucedido contra o governo de Carlos Andrés Pérez. Chávez foi eleito presidente em 1998, encerrando o Pacto de Punto Fijo, que perdurara por quarenta anos, com uma campanha centrada em promessas de ajudar a maioria pobre da Venezuela. Com o respaldo de numerosos referendos e eleições, Chávez logrou a possibilidade de se reeleger, vencendo os pleitos de 2000 e 2006.
Na Venezuela, Chávez estruturou as missões bolivarianas, cerne de sua política assistencial, cujo objetivo é combater as doenças, o analfabetismo, a desnutrição, a pobreza e outros problemas sociais. Obtendo enorme popularidade, fundiu vários partidos de esquerda venezuelanos no PSUV, centralizou o poder e controla a Assembleia Nacional, o Tribunal Supremo de Justiça, o Banco Central e a indústria petrolífera.[3][4] Chávez promoveu internacionalmente o antiamericanismo e o anticapitalismo, apoiou a autossuficiência econômica,[5] e defendeu a cooperação entre as nações pobres do mundo, especialmente aquelas da América Latina. Sua atuação na região incluiu a criação da ALBA e o apoio financeiro e logístico a países aliados.
As políticas de Chávez têm evocado controvérsias na Venezuela e no exterior, polarizando opiniões de analistas. O governo dos Estados Unidos afirma que Chávez é uma ameaça à democracia na América Latina.[6] Observadores internacionais, como Jimmy Carter e a ONG Human Rights Watch, criticam o "autoritarismo" de Chávez e o "amplo espectro de políticas que minaram os direitos humanos" no país, durante seu governo.[7][8] Por outro lado, muitos outros governos simpatizam com sua ideologia[9] e/ou agradecem as trocas bilaterais e os acordos de ajuda mútua.[10] Em 2005 e 2006 ele foi nomeado uma das 100 pessoas mais influentes pela revista Time
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