domingo, 25 de julho de 2010

Chile. - Governo Feminino


Verónica Michelle Bachelet Jeria (Santiago, 29 de setembro de 1951) é uma médica e política chilena. Foi presidente da República do Chile, e, desde 23 de maio de 2008, é também presidente da União de Nações Sul-Americanas.
Membro do Partido Socialista do Chile, ocupou o lugar de ministra da Saúde no governo de Ricardo Lagos entre 2000 e 2002, e posteriormente o cargo de Ministra da Defesa, tendo sido a primeira mulher a exercer este cargo na América Latina. Foi eleita presidente do Chile em 2006, para um mandato de quatro anos, sucedendo ao ex-presidente Ricardo Lagos.
Seu primeiro ato como presidenta foi a nomeação e juramento de seus ministros de Estado. Durante os primeiros meses do governo de Bachelet, a economia manteve-se em bom estado, seguindo o ritmo herdado do governo Ricardo Lagos. No entanto um fator-chave tem sido o explosivo crescimento do valor do cobre, o principal produto de exportação do país. Em maio de 2006 o valor da libra do produto superou os 3,5 dólares na Bolsa de Metais de Londres, garantindo ao país mais de 6 bilhões de dólares em superávit fiscal até a atual data. Apesar dos altos recursos que o governo tem obtido com o crescimento do metal, este deciciu economizá-lo, o que vem provocando críticas também dentro da aliança que forma seu governo. No entanto uma preocupação crescente tem sido a constante queda do valor do dólar, produto do aumento das divisas circulantes no país, prejudicando diretamente exportações.
O maior problema econômico do governo Bachelet era, até 2007, o tema energético e o aumento constante dos preços de petróleo. A oposição e parte da opinião pública protestou energicamente contra a manutenção do imposto específico aos combustíveis, que aumenta em 30% o preço do óleo. Mesmo diante da pressão, o governo não aceitou as pressões. Com a alta nas despesas de transporte, a inflação acumulada do país no ano subiu acima das expectativas, o que pode ocasionar em aumento das taxas de juro locais, além da revisão das previsões de crescimento para baixo do país por duas vezes em 2006.

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